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Treino orientado para a tarefa em doentes com AVC. Um modelo de intervenção em reabilitação

Autor: Nuno Miguel Jesus Costa

A reabilitação tem como fim ajudar a pessoa com deficiência a alcançar a máxima independência a nível físico, cognitivo, emocional, comunicativo e social após um acidente vascular cerebral (AVC). O treino orientado para a tarefa (TOT) constitui um modelo utilizado e recomendado em reabilitação. Este modelo de intervenção assenta em alguns pressupostos fundamentais: alcançar objectivos funcionais através de intervenções orientadas para a realização de uma tarefa com significado para a pessoa, promover o desenvolvimento de respostas motoras relacionadas com tarefas quotidianas, de forma progressiva e desafiante, desenvolvendo a capacidade adaptativa da pessoa. Objectivo – Averiguar se existe evidência de melhoria nas actividades de vida diária (AVD) nos doentes com AVC utilizando o TOT. Metodologia – Revisão sistemática da literatura com consulta de bases de dados científicas através da EBSCO e pesquisa de referências cruzadas. Foram encontrados 67 artigos dos quais foram excluídos 45 após leitura do resumo e 17 após leitura integral do texto. Resultados – Foram selecionados 5 artigos para análise, 80% indicam uma melhoria da autonomia na realização das AVD com a utilização do TOT. Esta intervenção foi utilizada em diversas fases após o AVC, segundo a evidência, sugerindo um efeito positivo inclusive na fase crónica. Foram utilizadas diferentes componentes do TOT, nomeadamente treino de tarefas de AVD e treino em circuito. A nível dos instrumentos de avaliação das AVD foram utilizados diferentes escalas: Índice de Barthel e Índice de Barthel modificado, Medida de Independência Funcional, Escala de impacto do AVC versão 3.0 e a Nottingham Extended ADL Scale. Conclusão – Efectivamente o TOT tem um efeito positivo na promoção da autonomia nas AVD nos doentes com AVC. Constatou-se que existe uma concorrência no sentido positivo entre a melhoria no desempenho das AVD e a nível do equilíbrio. O TOT apresenta diferentes componentes com a respectiva especificidade de treino, não se centrando apenas nas AVD, ainda assim com efeito positivo nas mesmas. A utilização de diferentes patamares de progressão estimula claramente a capacidade adaptativa da pessoa e o feedback da evolução é imediato.

http://hdl.handle.net/10198/19563

Intervenção do enfermeiro especialista em enfermagem de reabilitação na reeducação funcional motora da pessoa com acidente vascular cerebral

Autor: Patrícia Sofia Tomás Castanheira

Em Portugal, à semelhança do que acontece mundialmente, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de morte e incapacidade funcional grave, que impõe limitações a vários níveis. Concomitantemente, o avanço cientifico-tecnológico, que se traduziu na diminuição da taxa de mortalidade e aumento da esperança média de vida, contribui para a existência de um maior número de pessoas com AVC, implicando maiores custos a nível do seu tratamento e reabilitação. As sequelas de um AVC são variadas e a sua gravidade é influenciada por múltiplos fatores, evidenciando-se aqui, as motoras. No entanto, é comum a todas o impacto na qualidade de vida da pessoa e sua família. Este relatório de atividades, realizado no âmbito do curso de mestrado em enfermagem, área de especialização em enfermagem de reabilitação, destaca a intervenção do enfermeiro especialista em enfermagem de reabilitação (EEER) na reeducação funcional motora (RFM) da pessoa com AVC, fundamental no seu processo de recuperação da independência funcional, melhoria da capacidade de autocuidado e garantia da qualidade de vida e bem-estar. A par da evolução tecnológica, várias técnicas foram desenvolvidas, com bons resultados comprovados, embora ainda não disseminadas em Portugal. A pesquisa nas bases de dados da Cinahl e Medline, permitiu agrupar as principais técnicas utilizadas na RFM da pessoa com AVC em: técnicas convencionais baseadas no movimento; técnicas de representação do movimento; técnicas suportadas pela tecnologia e técnicas adjuvantes, desenvolvidas ao longo deste trabalho. No plano de cuidados, o EEER deverá incluir uma combinação de técnicas e métodos de intervenção, personalizados para cada doente, não havendo evidência de que um seja melhor do que o outro.

http://hdl.handle.net/10400.26/29962

Intervenção do enfermeiro especialista em reabilitação na alimentação da pessoa com acidente vascular cerebral

Autor: Patrícia Maria Gaspar Fernandes

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de incapacidade a longo prazo e a principal causa evitável de incapacidade (American Stroke Association, 2018). Em Portugal, apesar de se ter verificado na última década uma redução da incidência do AVC, este constitui a principal causa de morte e de incapacidade permanente que provoca níveis de dependência significativos e condicionam a funcionalidade e qualidade de vida dos clientes e, por isso, é importante implementar um processo de reabilitação após ocorrência do AVC (Veiga, 2015). Estima-se que por hora, três portugueses sofram um AVC, um dos quais não vai sobreviver (Correia, 2016). Segundo o mesmo autor, dos clientes que sobreviveram aos três meses após o AVC, sete anos depois, 20% são autónomos, 16% têm incapacidade ligeira a moderada e os restantes apresentam incapacidade importante ou faleceram. O plano de nacional de Saúde 2020 propõe a redução da mortalidade prematura (abaixo dos 70 anos), a melhoria da esperança de vida saudável (aos 65 anos), tendo em vista a obtenção de Mais Valor em Saúde. Deste modo, a existência de uma população mais envelhecida e com necessidades acrescidas intrínsecas a esse processo constitui uma realidade onde o Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação (EEER) se assume como um agente fulcral na manutenção e melhoria da qualidade de vida destes clientes. Neste sentido, torna-se crucial perceber a mobilização e o aprofundamento dos conhecimentos para a prestação de cuidados de enfermagem de reabilitação (ER) ao cliente com AVC, sobre o tema: “Intervenção do Enfermeiro Especialista em Reabilitação na Alimentação da Pessoa com Acidente Vascular Cerebral” com o objetivo geral de desenvolver competências enquanto EEER junto do cliente com AVC, particularmente ao nível da alimentação. Com este relatório, pretendo descrever, analisar e refletir à luz da evidência científica e da prática desenvolvida nos contextos de ensino clínico (EC), as atividades propostas que contribuíram para o desenvolvimento das minhas competências enquanto futura EEER.

http://hdl.handle.net/10400.26/29967

Reabilitação funcional do membro superior em doentes pós AVC: revisão sistemática da literatura

Autor: Ana Soraia Pinho Lopes

A mortalidade por Acidente Vascular Cerebral (AVC), em Portugal, continua ainda acima da média dos países ocidentais da União Europeia, mesmo tendo vindo a diminuir nas últimas décadas. Sendo considerado um problema de saúde pública em Portugal, com fatores de risco vascular desiguais, o risco individual de acontecer um AVC é aumentado. Uma das consequências mais frequentes após AVC é o comprometimento da função motora do membro superior, incapacitando o doente para a realização das Atividades Vida Diárias. Posto isto, e dado o impacto negativo que o AVC tem na vida do doente e da sua família, pretende-se responder à seguinte questão de investigação: “Quais os benefícios da Reabilitação Funcional do membro superior de pessoas que sofreram AVC?” Objetivo: – Rever e resumir sistematicamente a literatura atual disponível sobre variáveis prognósticas relacionadas à recuperação do membro superior após acidente vascular cerebral; – Identificar benefícios das intervenções de reabilitação funcional no membro superior em doente após AVC. Metodologia: Revisão sistemática da literatura com consulta de bases de dados científicos através da EBSCO. O universo de estudos extraídos foi 1412, dos quais 1396 foram excluídos por não respeitarem os critérios de inclusão, nomeadamente, por não serem relativos à reabilitação funcional, por serem revisões de literatura, ou encontravam-se duplamente publicados. Ficaram para a análise 16 estudos, dos quais 4 foram excluídos por não cumprirem o espaço temporal pretendido, 2 não estavam disponíveis em texto integral. Sendo que para esta revisão foram analisados integralmente 10 artigos. Resultados: Existiu uma melhoria positiva nas avaliações, após acompanhamento das terapias aplicadas, pelos investigadores nos diferentes estudos revistos. Os resultados sugerem que a utilização de dispositivo eletromecânico é uma importante ferramenta auxiliar para ajudar no programa convencional de reabilitação, especialmente a nível articular. A reabilitação funcional, exerce um papel importante na recuperação da coordenação. Programas de reabilitação mais compactos e intensos, como Treino Específico para Tarefas Significativas (“MTST”) E Terapia de movimento induzida por restrição (“CIMT”), aumentam a recuperação motora e diminuem a espasticidade. Assim como, a combinação da Reabilitação Funcional (R.F.). com a terapia física e ocupacional, é mais eficaz. Concluiu-se que a associação da R.F. com a estimulação do nervo vago, é segura e viável. Por outro lado, a diminuição de atividade e força, aumenta a espasticidade. Conclusão: A reabilitação funcional tem benefícios para o doente, visto que diminui a incapacidade, previne complicações, estimula a capacidade de socialização do individuo. Conclui-se que a espasticidade do membro, a falta de atividade, a falta de coordenação, são variáveis que interferem na recuperação da funcionalidade do membro superior após AVC.

http://hdl.handle.net/10198/19675

Efeitos da realidade virtual na reabilitação da pessoa após acidente vascular cerebral: Revisão sistemática da literatura

Autor: Ana Sofia Sousa Nascimento

Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) constituiu-se como um distúrbio neurológico que resulta em incapacidades e se associa a um grande impacto na qualidade de vida dos sobreviventes e seus familiares. Os programas de reabilitação, com intervenção diferenciada do enfermeiro especialista, têm vindo a ser cada vez mais Continuar a ler

Intervenções do enfermeiro de reabilitação que promovem o autocuidado na pessoa/família em situação de Acidente Vascular Cerebral

Autor: Catarina Jerónimo

Este relatório surge no âmbito do 6.º Curso de Mestrado em Enfermagem de Reabilitação e tem como objetivo refletir sobre as atividades desenvolvidas e as competências adquiridas durante o ensino clínico, bem como identificar intervenções de enfermagem de reabilitação que promovem o autocuidado da pessoa/família em situação de AVC. Na Continuar a ler

Qualidade de vida relacionada com a saúde após uma acidente vascular cerebral – fatores preditivos

Autor: Mara Sofia Bica Serras

O Acidente vascular Cerebral (AVC) representa atualmente a primeira causa de morte em Portugal, resultando em incapacidades, contribuindo de forma significativa para uma diminuição da qualidade de vida. A reabilitação surge como um meio que, visa minimizar as incapacidades, promover readaptação através do desenvolvimento de Continuar a ler

Cuidados de enfermagem de reabilitação em doentes com deglutição comprometida: resultados de um programa de intervenção

Autor: Paulo César Lopes Silva

O presente relatório pretende descrever o processo de aquisição de competências, as atividades desenvolvidas no Estágio Final e evidenciar os resultados de um programa de enfermagem de reabilitação. A literatura foca a importância de uma abordagem sistemática, multidisciplinar e detalhada nos doentes com deglutição comprometida. Continuar a ler

Evidências sobre aplicação das bandas neuromusculares na reabilitação do pé nos doentes pós acidente vascular cerebral

Autor: Raquel Silva; Ana Campos; Eliseu Almeida; Helena Santos; Sandra Fernandes

Revista Portuguesa de Enfermagem de Reabilitação

Objetivo: Determinar os benefícios da aplicação das bandas neuromusculares na reabilitação do pé nos doentes pós acidente vascular cerebral. Metodologia: Estudo de revisão sistemática da literatura segundo o modelo de Joanna Briggs Institute. Incluíram‐ Continuar a ler

Classificação Internacional de Funcionalidade, incapacidade e saúde para acidente vascular cerebral

Autor: Liliana Cristina Amara Relhas; Ricardo Filipe Pereira Ramos; Ana Cristina Lopes Figueiredo; Ana Isabel Gouveia da Silva Braga; Helena Castelão Figueira Carlos Pestana; Luís Manuel Mota Sousa

Revista Portuguesa de Enfermagem de Reabilitação

Contexto: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das doenças com maior prevalência a nível mundial, com impacto na funcionalidade das pessoas sobreviventes. Objetivo: identificar o Score Set da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) para pessoas após AVC. Material e Métodos: A pergunta de investigação, foi Continuar a ler

Escala Eating Assessment Tool 10 na pessoa com acidente vascular cerebral

Autor: Juan Luis Pozo Rosado; Ana Alexandra Simões Ribeiro Gomes; Ana Catarina de Almeida Borlindo de Paula; Ana Sofia Levita Antunes; Luís Manuel Mota de Sousa

Revista Portuguesa de Enfermagem de Reabilitação

Introdução: Com o Acidente Vascular Cerebral, surgem com frequência alterações da deglutição. O Eating Assessment Tool-10 é um instrumento que permite detetar precocemente a disfagia e a resposta ao tratamento. Objetivo: Avaliar as propriedades métricas do Eating Assessment Tool-10 na pessoa com Acidente Vascular Cerebral com Continuar a ler

Cuidados e cuidadores: o contributo dos cuidados de enfermagem de reabilitação na preparação da alta do doente pós acidente vascular cerebral

Autor: S. C. A. Simões; Eugénia Grilo

Revista de Saúde Amato Lusitano

A transição demográfica, que continua a ocorrer por todo o mundo ocidental, tem implícita a sobrevivência das pessoas com idade avançada por muitos anos, expondo-as de um modo acrescido ao risco de acidente vascular cerebral. É reconhecido, tanto pelos profissionais de saúde como pelo público, o esforço dos decisores políticos e de saúde no Continuar a ler

Timed up and go test na pessoa com acidente vascular cerebral na comunidade

Heidi De Jesus Faísca Salvado; Sónia Cristina Ferreira Raposo; Ana Isabel Carneiro;
Patrícia Maria Silva Fonseca; Luís Manuel Mota Sousa

Revista Portuguesa de Enfermagem de Reabilitação

Introdução: O Acidente Vascular Cerebral é a primeira causa de incapacidade adquirida no adulto, provocando alterações no padrão de marcha normal. A utilização de instrumentos de avaliação, de fácil aplicação, válidos, fiáveis e responsivos é imperativo. Objetivo: Avaliar as propriedades métricas do Timed Up and go Test na pessoa com Continuar a ler

Necessidades do familiar da pessoa com Acidente Vascular Cerebral no regresso ao domicílio. Contributos de Enfermagem de Reabilitação

Autor: Sandra de Oliveira Figueiredo

O acidente vascular cerebral agudo é uma das principais causas de morbilidade e mortalidade em todo o mundo, sendo a primeira causa de morte em Portugal. É a doença neurológica mais susceptível de ser evitada, é prevenível e, na maioria dos casos tratável. Continuar a ler

Contributos da intervenção do enfermeiro de reabilitação na evolução da independência funcional do doente após AVC

Autor: Rita Maria da Silva Santos

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de morbilidade e mortalidade em todo o mundo e a causa mais importante de morbilidade e incapacidade a longo prazo na Europa. Atualmente é a primeira causa de morte em Portugal e responsável por uma elevada taxa de incapacidade nos nossos habitantes, contribuindo Continuar a ler