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Intervenção do enfermeiro especialista em reabilitação na alimentação da pessoa com acidente vascular cerebral

Autor: Patrícia Maria Gaspar Fernandes

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de incapacidade a longo prazo e a principal causa evitável de incapacidade (American Stroke Association, 2018). Em Portugal, apesar de se ter verificado na última década uma redução da incidência do AVC, este constitui a principal causa de morte e de incapacidade permanente que provoca níveis de dependência significativos e condicionam a funcionalidade e qualidade de vida dos clientes e, por isso, é importante implementar um processo de reabilitação após ocorrência do AVC (Veiga, 2015). Estima-se que por hora, três portugueses sofram um AVC, um dos quais não vai sobreviver (Correia, 2016). Segundo o mesmo autor, dos clientes que sobreviveram aos três meses após o AVC, sete anos depois, 20% são autónomos, 16% têm incapacidade ligeira a moderada e os restantes apresentam incapacidade importante ou faleceram. O plano de nacional de Saúde 2020 propõe a redução da mortalidade prematura (abaixo dos 70 anos), a melhoria da esperança de vida saudável (aos 65 anos), tendo em vista a obtenção de Mais Valor em Saúde. Deste modo, a existência de uma população mais envelhecida e com necessidades acrescidas intrínsecas a esse processo constitui uma realidade onde o Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação (EEER) se assume como um agente fulcral na manutenção e melhoria da qualidade de vida destes clientes. Neste sentido, torna-se crucial perceber a mobilização e o aprofundamento dos conhecimentos para a prestação de cuidados de enfermagem de reabilitação (ER) ao cliente com AVC, sobre o tema: “Intervenção do Enfermeiro Especialista em Reabilitação na Alimentação da Pessoa com Acidente Vascular Cerebral” com o objetivo geral de desenvolver competências enquanto EEER junto do cliente com AVC, particularmente ao nível da alimentação. Com este relatório, pretendo descrever, analisar e refletir à luz da evidência científica e da prática desenvolvida nos contextos de ensino clínico (EC), as atividades propostas que contribuíram para o desenvolvimento das minhas competências enquanto futura EEER.

http://hdl.handle.net/10400.26/29967